Dados são do balanço de outubro da operação executada pelas forças de segurança estaduais e federais sob coordenação do MJSP; 618 pessoas foram presas, incluindo menores apreendidos.
A atuação das forças de segurança pública estaduais e federais na Operação Hórus resultou em prejuízo estimado de R$ 202,3 milhões aos criminosos que atuam nas fronteiras do Brasil. O valor é referente ao mês de outubro deste ano, com a apreensão de 46,5 toneladas de drogas, além de produtos de contrabando. Também nesse período foram presas e apreendidas 618 pessoas, incluído menores. Trata-se de uma ação permanente do programa Guardiões das Fronteiras, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Outras apreensões contabilizadas no mês de outubro dizem respeito a armas de fogo (269), madeira (119,38m³), moedas (221,4 mil – dólar, euro, real e outras), bebida alcóolica (10,6 mil unidades), eletrônicos (10,2 mil), maços de cigarro (2,1 milhões) veículos (308), combustíveis (3,4 mil litros), narguilê (1.071 pacotes da essência), embarcações (19) e agrotóxicos kg/litros (22,4 mil).
Balanço
Desde o início da operação, em maio de 2019, até outubro deste ano, foram mais de 1,8 mil toneladas de drogas apreendidas nos 14 estados abrangidos pela atuação integrada de órgãos federais e estaduais. O prejuízo estimado ao crime é de R$ 7,4 bilhões. Nesse período, também houve a prisão de 20,7 mil pessoas e apreensão de 183,7 milhões de maços de cigarro, 786 embarcações e 10,4 mil veículos.
Atuação integrada
O foco da Operação Hórus é combater o crime organizado, bem como a entrada e saída de produtos de contrabando, ao longo dos 16,8 mil km de fronteira terrestre no Brasil. Para isso, mais de 800 profissionais de segurança pública atuam diariamente nos estados do Amazonas, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Amapá, Rio Grande do Norte, Acre, Rondônia, Pará e Rio Grande do Sul.
Em 2022, o Guardiões das Fronteiras iniciou uma nova fase com o lançamento da Operação Albatroz, primeiro no Rio Grande do Norte e depois no Paraná, para combater o crime organizado pela rota marítima. Assim como a Hórus, a ideia é que o trabalho também seja permanente e expandido de forma gradual para outros estados que possuem portos e vias navegáveis.