A Liga Amazonense Contra o Câncer (Lacc) está em busca de novas parcerias para potencializar o alcance de seus projetos sociais no Estado. A entidade apoia pacientes oncológicos em situação de vulnerabilidade, oriundos do interior e de diversas outras unidades federativas, além da capital. Em 2018, foram atendidas pessoas de pelo menos 50 cidades brasileiras, que buscaram tratamento especializado em Manaus. Além disso, 115 palestras voltadas para a prevenção e os fatores de risco da doença, foram desenvolvidas em parceria com a Fundação Cecon, atingindo um público de 5,8 mil pessoas, entre crianças e adolescentes das redes municipal e estadual de ensino, profissionais da educação e de empresas privadas.
A presidente da ONG, enfermeira oncológica Marília Muniz, explica que a maioria das pacientes mulheres beneficiadas pelas ações da Lacc, ano passado, estava em tratamento contra o câncer de colo uterino (40,68%), o mais incidente no Amazonas. Entre os homens, predominou o câncer de estômago (12,82%).
Foi o que apontou o Relatório de Gestão da instituição, que traz um levantamento sócio-econômico e a descrição dos atendimentos por faixa-etária, sexo e escolaridade.
Muniz explica que, além de dar transparência à aplicação dos recursos captados junto à sociedade, o documento também inclui importantes indicadores, que podem servir de base para futuras políticas públicas de fortalecimento às ações de prevenção e combate ao câncer.
“Acho importante que a população tenha acesso ao nosso balanço anual, pois é dela que vem a arrecadação da Lacc. Através dos valores doados, conseguimos, por exemplo, empregar quase R$ 113 mil, só em 2018, na aquisição de cestas básicas e kits de alimentação especial para pacientes com de baixa renda, com limitações alimentares, e que não tinha condições de adquirí-los. É um trabalho voltado à humanização e ao acolhimento dessas pessoas que lutam pela vida”, destacou Marília Muniz.
Apesar disso, a entidade filantrópica ainda precisa de apoio para ativar projetos importantes, como sua hospedaria, instalada na sede, situada no bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste de Manaus, que poderá abrigar pacientes que residem fora de Manaus, mas precisam se manter na capital durante o período da terapia. O custo do projeto é de aproximadamente R$ 100 mil ao mês, incluindo refeições, serviços de limpeza, lazer e assistência.
As doações podem ser feitas através de agendamento no call center (telefone 92- 2101 4900); pelo site da entidade, utilizando a ferramenta PagSeguro, da UOL (www.laccam.org.br); transferências bancárias (CNPJ 02-499.182/001-48 , Bradesco, Agência 0482-0, conta corrente 691.017-3), ou pessoalmente, na sede da instituição (rua Padre Manuel da Nóbrega, Dom Pedro).