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Dia Internacional dos Monumentos e Sítios: Arquiteta destaca importância da preservação do patrimônio e reabilitação dos centros históricos

Com o tema: Patrimônio e Mudança, o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (DIMS) será celebrado na próxima terça-feira (18). A data foi criada em 1982 e reconhecida pela UNESCO no ano seguinte.

Segundo O Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) o objetivo é destacar a importância na história e identidade dos vários povos, bem como apelar à sua preservação e valorização.

Para a arquiteta e urbanista, Melissa Toledo, além da importância da celebração e proteção em torno do patrimônio cultural no mundo em geral que esta data cerca, é necessário entender o que de fato são os sítios arqueológicos da nossa cidade.

“Sitio nada mais é do que os vestígios positivos encontrados da ocupação humana. Quando pensamos em cidade, precisamos lembrar que urbanamente são objetos idealizados, abstratos e atemporais e nunca se comportam da forma que a gente imagina”, destacou Melissa.

As vivências estão incluídas dentro dos centros históricos que fazem parte deste sítio e patrimônio. São concretizações de mudanças e modelos socioculturais que se materializam de acontecimentos históricos e se desempenham através de casarios, chafarizes, coretos e outros monumentos.

Segundo dados do Cadastro Nacional de Arqueologia (CNA) o estado do Amazonas dispõe de mais de 350 sítios arqueológicos mapeados. Em Manaus são ao menos 20 pontuações desses sítios.

Para preservar esses sítios e principalmente os monumentos históricos, se faz necessário transformar em uma linguagem concreta as leis, decretos e memórias.

Outro ponto que a arquiteta e urbanista destaca é a necessidade de reabilitação dos centros históricos, que precisam de preservação e manutenção.

“É papel do arquiteto e urbanista que trabalha com planejamento e administração de cidades, mapear esses pontos que tenham essas perdas socioculturais, como em casarios, coretos, fragmentos arqueológicos e afins. Pois quando falamos em reabilitação, é preciso lembrar que é um processo de políticas públicas e privadas a recuperação e reutilização de todo esse acervo arqueológico, patrimônio edificado, monumental e artístico, dando acessibilidade e funcionalidade no centro histórico”, finalizou Melissa.

Por Alessandra Mourão

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