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Ministério do Trabalho realiza ‘Operação Raio-X’ em hospital do Rio de Janeiro

Objetivo foi verificar denúncias e medidas de adequação adotadas após autuações ocorridas anteriormente

Representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizaram operação ‘Raio-X’, no Hospital Municipal Raul Sertã, em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. A ação ocorreu no dia 22 de fevereiro. A ação teve como objetivo verificar denúncias e medidas de adequação adotadas após autuações ocorridas em fiscalizações anteriores.

Segundo informações da Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), desde o dia 20 os auditores fiscais de Nova Friburgo começaram a verificar as condições de trabalho dos empregados, incluindo terceirizados, que trabalham na instituição.

A operação, contida no Projeto de Fiscalização de Estabelecimentos de Saúde, foi impulsionada a partir de denúncias sobre irregularidades no setor de radiologia da unidade. Entre os problemas apontados estariam: ausência de laudos de conformidade dos equipamentos de raio-X além da falta de equipamentos adequados de proteção individual.

A auditora fiscal da GRTE de Nova Friburgo, Andréa Werneck, afirmou que algumas reuniões aconteceram na unidade. “Tivemos uma reunião com os representantes das empresas que prestam serviço aqui dentro. As terceirizadas são mais de dez empresas. Estamos alinhando o que cada empresa faz aqui dentro, como é que é a prestação de serviço, entre outros pontos”.

Nos últimos anos, a unidade de saúde foi fiscalizada pelo MTE, sendo lavrados inúmeros autos de infração, motivados pela falta de manutenção das instalações destinadas aos empregados e o descumprimento das Normas de Segurança do Trabalho.

O nome ‘Operação Raio-X’ tem como base o foco principal da equipe de fiscalização, que é diagnosticar problemas internos que não são facilmente vistos de fora. Foram verificados diversos pontos, como a parte de legislação, intervalo, descanso, o uso de equipamento de proteção e as normas regulamentadoras de saúde e segurança do trabalhador, abrangendo os trabalhadores do Raul Sertã e empresas terceirizadas.

O principal problema apontado foi a falta do Programa de Gerenciamento de Risco, que mapeia todos os riscos existentes no ambiente do hospital, propõe soluções para atenuar esses riscos e monitora o acompanhamento dessas ações.

Também foi verificada a falta de fornecimentos de Equipamentos de Proteção Individual, de vestimenta e falta de calçados. Geovânia Teixeira, que também é auditora fiscal e participou da fiscalização na unidade, disse que o mais importante é que ações sejam realizadas para mudar a situação atual do hospital.

Por: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) 

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