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Em formato virtual, Ateliê 23 apresenta ‘A mulher no subsolo’ até a próxima terça (29/12)

Com a história de uma mulher presa no dilema de uma vida sem sentido, o Ateliê 23 apresenta “A Mulher no Subsolo” nas redes sociais. O experimento cênico está em cartaz desde o dia 21 de dezembro e vai contar com transmissões ao vivo nos dias 28 e 29 deste mês, a partir das 21h, no Instagram da companhia (@atelie23).

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“A Mulher no Subsolo” faz parte da programação do Combo 23, projeto contemplado no Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (ManausCult), por meio da Lei nº14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc. 
O solo, que tem duração de 30 minutos, é  inspirado nos livros “Memórias do subsolo”, de Fiódor Dostoiévski; e “ O Mito de Sísifo”, de Albert Camus, sobre a falta de sentido na existência humana. 
Em cena, a atriz Laury Gitana interpreta uma mulher soterrada de frustrações e questionamentos, vivendo um ciclo interminável que se resume em acordar, trabalhar, dormir e não morrer. 
“Para ela, resta existir numa vida esvaziada de identidade, prazer e fé. A proposta seria abraçar – simbolicamente – as pessoas que não estão bem mentalmente. Como se a gente dissesse que está tudo bem no fato de não se sentir bem”, comenta a artista.
“A Mulher no Subsolo” conta com direção de Jean Palladino, iluminação de Taciano Soares e produção de Eric Lima.  

Virtual – Seguindo os protocolos de prevenção à Covid-19, as apresentações virtuais tornaram-se uma alternativa para companhias teatrais, como é o caso do Ateliê 23. 
“Desde abril estamos trabalhando em formato home office, com tudo mediado pelo computador e isso me fez perceber o quanto é importante nosso espaço físico”, afirma Laury. “O que eu sinto mais falta é do contato com o público, o olho a olho, mas as redes virtuais se tornaram uma alternativa nesse momento”.
Além de “A Mulher do Subsolo”, o Ateliê 23  segue com uma programação artística nas redes sociais até o fim de dezembro.
Combo 23 – Projeto de pesquisa e manutenção do Ateliê 23, contemplado no Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), por meio da Lei nº 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc.
O “Combo 23”, como frente de manutenção e numa perspectiva conceitual, propõe realizações de oficinas e apresentações para a comunidade, em diferentes zonas de Manaus. Já a frente de pesquisa traz a articulação teórica sobre a continuidade das ações do grupo, como intercâmbio com uma companhia de Minas Gerais, seminário de investigação sobre o momento histórico da cidade e processo de imersão que vai ser exibido no fim deste mês.  

Ateliê 23 – Em sete anos de estrada, o Ateliê 23 tem base no Centro de Manaus desde março de 2015, na Rua Tapajós, 166, com 16 espetáculos no repertório, entre eles sucessos de público e crítica como “Helena”, selecionado para a mostra a_ponte: cena do teatro universitário do Itaú Cultural e indicado ao Prêmio Brasil Musical; “da Silva” e “Ensaio de Despedida”, indicados para o projeto Palco Giratório, do Sesc; “Vacas Bravas” e “Persona – Face Um”. Este último colocou em pauta o tema transfobia e ficou um ano e meio em cartaz. 

Um dos poucos espaços culturais privados de Manaus, a casa da companhia de teatro abriga muitos grupos e artistas independentes para realizar ensaios, temporadas de espetáculos, encontros, lançamentos de livros, apresentações acadêmicas, debates e oficinas. O local já sediou ações promovidas pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Federação de Teatro do Amazonas (Fetam), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Fundação Nacional de Artes (Funarte), Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e Serviço Social do Comércio (Sesc).
Ao longo de cinco anos, mais de sete mil pessoas passaram pelo equipamento cultural, que tem a sala de espetáculos com capacidade para 40 lugares. Antes da pandemia, o Ateliê 23 abria as portas para o público todos os fins de semana, de fevereiro a dezembro.

Por Karla Mendes

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