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‘Eu, Que Te Amei’: longa francês dramatiza o conturbado romance de Simone Signoret e Yves Montand

Com distribuição da Autoral Filmes, filme da diretora Diane Kurys chega aos cinemas brasileiros no dia 1º de janeiro de 2026​

Ela o amava mais do que tudo, ele a amava mais do que todas as outras. Simone Signoret e Yves Montand foram o casal mais famoso de seu tempo. Assombrada pelo caso de seu marido com Marilyn Monroe e ferida por todos os que vieram depois, Signoret sempre recusou o papel de vítima. 

Esta é a premissa da cinebiografia “Eu, Que Te Amei” (“Moi qui t’aimais”), de Diane Kurys, que chega ao circuito comercial brasileiro no dia 1º de janeiro de 2026. O filme retrata a turbulenta relação da dupla de atores, marcada por amores, traições e uma parceria que resistiu ao tempo e às adversidades. Diante das câmeras da diretora de “Por uma Mulher”, Marina Foïs (“As Bestas”) e Roschdy Zem (“Os Filhos dos Outros”) personificam as duas lendas do cinema. A distribuição é da Autoral Filmes.

A francesa Simone Signoret (1921-1985) foi o ponto de partida para a diretora escrever sobre o casal formado com o italiano-francês Yves Montand (1921-1991). “Há algo fascinante nela – uma força, uma determinação, misturadas com uma certa fragilidade, uma vulnerabilidade”, destaca Diane. “Bons personagens são sempre feitos desses contrastes. São suas sombras que definem seus contornos, como as fronteiras de certos países desconhecidos. Então, me baseei nela para descobrir o casal, embora eu já soubesse um pouco sobre Montand, como todo mundo”, elabora.

“Signoret e Montand passaram 30 anos se amando e se odiando. Achei muito mais interessante contar a história do fim do relacionamento deles do que do começo”, explica a cineasta. “Eles ainda se amam? Como, apesar das traições, das infidelidades e da passagem do tempo, esse casal consegue permanecer junto e, ao mesmo tempo, desmoronar lentamente diante de nossos olhos? Por que eles continuam juntos? Esse é o mistério que permeia o filme e que, sem dúvida, percorreu suas vidas”, questiona a realizadora.

O trabalho de pesquisa de Diane, que divide o roteiro com Martine Moriconi e Sacha Sperling, durou cerca de cinco anos. Ela também assina como produtora do filme, que tem realização da New Light Films. O elenco conta também com Thierry de Peretti, Vincent Colombe e Raphaëlle Rousseau. A trilha sonora fica a cargo de Philippe Sarde (“A Guerra do Fogo”). “Eu, Que Te Amei” teve sua première mundial na seleção “Cannes Classics” do Festival de Cinema de Cannes de 2025.

“Não posso afirmar que conheço Simone melhor do que seus biógrafos ou sua família, mas posso reconhecer que tenho minha própria visão, minha Simone”, define Marina Foïs (“A Mulher mais rica do mundo”), que dá vida à atriz no filme. “Houve um lento processo de amadurecimento para descobrirmos como contaríamos a história de Simone. Revi quase todos os filmes dela, assisti a muitas entrevistas, o que me permitiu sugerir certas falas para (a diretora) Diane que eu absolutamente precisava dizer, e sonhei com ela… De vez em quando, durante três anos, e obsessivamente nos últimos meses”, conta.

Para viver Yves Montand, Diane Kurys convidou o ator e cineasta francês-marroquino Roschdy Zem. “O que me atraiu (no projeto) foi que não se trata de uma cinebiografia no sentido estrito, que traça as origens e o sucesso profissional do personagem até sua morte”, relembra o ator de “13 Dias, 13 Noites”. “O roteiro se concentra no período final da vida dele e de Simone e conta, acima de tudo, uma história de amor. Como resultado, o filme de Diane se torna uma proposta, não uma exposição”, complementa.

“Eu, Que Te Amei” (“Moi qui t’aimais”), de Diane Kurys

Cinebiografia | 2025 | 118 minutos

Estreia comercial: dia 1º de janeiro de 2026

Trailer Legendado

Instagram: @autoral_filmes

Sobre Diane Kurys

Diane Kurys começou sua carreira como atriz, encadeando papéis no teatro. Em 1977, ela se lançou na direção com “Diabolo Menthe”, um relato quase autobiográfico sobre a adolescência, do qual também assina o roteiro. O filme fez grande sucesso de público e recebeu o Prêmio Louis Delluc. Ainda em um registro semi-autobiográfico, Diane Kurys se interessa pelos jovens adultos da geração de 68 em “Cocktail Molotov”, conta a amizade particular entre duas mulheres nos anos cinquenta em Coup de foudre, e dirige uma família se despedaçando durante as férias em “La Baule-les-Pins”. 

Diane realizou então vários filmes sobre casais com relações tumultuadas e trágicas: “Depois do Amor” (1992), “A la folie” (1994) e “Os Filhos do Século” (1999), com Juliette Binoche e Benoît Magimel. Ela voltou à comédia com “Je reste!”, em 2003, encenando um trio amoroso composto por Sophie Marceau, Charles Berling e Vincent Perez, e o filme coral “Aniversário – O Acerto de Contas”. (2005). Ela retorna em 2007 com “Sagan”, um telefilme sobre a vida da romancista Françoise Sagan, que é lançado nos cinemas alguns meses antes de sua exibição na televisão.

Sobre a Autoral Filmes

A Autoral Filmes, fundada no início de 2025, teve sua origem através dos sócios do Paradigma Cine Arte, Felipe Didoné e sua mãe, Marize Didoné, que desde 2010 mantém a sala de cinema que é uma instituição cultural em Florianópolis (SC).

A Distribuidora vem do desejo dos sócios de ampliar as atividades no mercado do cinema, replicando na distribuição o mesmo conceito de filmes independentes e de arte que formam seu conceito na exibição.

Como seu nome deixa claro, a Autoral Filmes terá seu foco no cinema de autor e em documentários de arte, focando em produções escolhidas a dedo, tanto nacionais como estrangeiras, prezando sempre a alta qualidade dos filmes.

Para Felipe Didoné, diretor da distribuidora, “a Autoral Filmes é a realização de um sonho, de expandir os horizontes para além da distribuição, mantendo a curadoria elegante que sempre foi o diferencial do Paradigma Cine Arte”.

Fonte: Isidoro B. Guggiana – Assessoria de Imprensa

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