O Hospital Santa Júlia denunciou nesta semana, uma série de invasões e atos de depredação em um terreno de sua propriedade, localizado no bairro São José, na Zona Leste de Manaus.
A área, que é legalmente registrada e possui posse regularizada nos órgãos públicos, é destinada para a expansão dos serviços e atendimentos de saúde prestados à população de Manaus.
De acordo com a direção do hospital, grupos ainda não identificados estão frequentemente entrando no local de forma irregular, destruindo estruturas, derrubando cercas e comprometendo a segurança da população que reside nas proximidades, assim como a integridade do terreno, em clara violação do Artigo 5º, inciso XXII, que trata do direito à propriedade privada.
O terreno, situado na avenida Autaz Mirim, pertence à empresa Gestão de Administração da Propriedade Imobiliária Ltda. (GCFD), integrante do Grupo Hospital Santa Júlia. A propriedade foi adquirida em junho de 2022 do Grupo Bemol, antiga detentora da área, em uma transação realizada dentro dos trâmites legais e com registro formalizado desde 2013. Ambas as empresas são reconhecidas pela sua atuação consolidada no Amazonas e em âmbito nacional.
“Estamos tomando todas as medidas judiciais cabíveis. Nosso compromisso é com a legalidade, com a saúde e com o bem-estar da população. Não vamos permitir que um patrimônio dedicado à ampliação do atendimento médico seja prejudicado por ações criminosas”, declarou a direção do Santa Júlia.
A instituição também informou que reforçou a segurança no local e que as imagens captadas pelo sistema de monitoramento já foram entregues à Polícia Civil do Amazonas, responsável pela investigação e a denúncia formal também já foi protocolada junto às autoridades competentes. A representação jurídica do caso está a cargo do escritório Higino, Sordi, Toledano & Advogados Associados.
O Hospital Santa Júlia reitera seu compromisso com a saúde pública e com o respeito às normas legais, destacando que a ampliação de sua infraestrutura é uma medida estratégica para atender à crescente demanda por serviços médicos de qualidade na capital amazonense.
Fonte: Press Comunicação