Caso Flávio | Juiz censura e jornais começam a ser proibidos de falar sobre o assassinato

Publicado por Direto ao Ponto

A primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko, teve seu pedido atendido pelo juiz da 14ª Vara Civel do Tribunal de Justiça do Amazonas que determinou que o Jornal A Crítica retirasse da internet comentários do apresentador Sikêra Junior sobre o assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues.

Outros portais também estão sendo notificados desde ontem pela justiça para retirar matérias que citam os nomes do padrasto e da mãe de Alejandro Valeiko, suspeito do envolvimento no crime, Arthur Virgílio e Elizabeth Valeiko.

Ameaça grave

A decisão abre um precedente grave e perigoso, ameaçando jornalistas que ousarem produzir reportagem envolvendo poderosos membros da política amazonense.

Essa decisão fere o direito à informação e à liberdade de imprensa. Direitos garantidos por lei e que deveriam ser protegidos pela justiça.

Ditadura baré

Será que a Ordem dos Advogados Seccional Amazonas (OAB-AM), legítima defensora das liberdades, irá se manifestar sobre o assunto?

Porque até onde sabemos a censura prévia de conteúdos jornalísticos e dos meios de comunicação já foi há muito tempo afastada do ordenamento jurídico nacional. Ou ainda estamos na época da ditadura?

Fica aberto o espaço para o presidente da OAB-AM, Marco Aurélio Choy.

Reconstituição

Está previsto para a próxima segunda-feira (18) a reconstituição das cenas do ‘Caso Flávio’. Com início na casa onde morava Alejandro Valeiko, filho da primeira dama de Manaus, Elisabeth Valeiko.

O engenheiro Flávio Rodrigues, encontrado morto no dia 30 de setembro após uma festa na casa de Alejandro Valeiko.

Ordem cronológica

Os investigadores irão refazer a ordem cronológica dos eventos que causaram a morte de Flávio.

Todos os suspeitos presos, Alejandro Valeiko, Elielton Magno, Edvandro Júnior, Mayc Parede e Elizeu da Paz devem participar da reconstituição nesta etapa do inquérito.

Até o final do mês

Com a reconstituição do crime, a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) sinalizou que devem concluir o inquérito policial até o final deste mês.

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